EXPEDIÇÃO CHILE – Diário de Bordo 18
(16-19
de janeiro de 2018 – Retorno ao Brasil: Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Floripa)
Como
dissemos no Diário anterior, na terça-feira 16 de janeiro entramos novamente no
Brasil, tendo passado rapidamente pelo Free Shop de Puerto Iguazú (Argentina).
Dali atravessamos a Aduana brasileira (e entendemos porque é tão fácil traficar
drogas e armas para o país... simplesmente não há controle de entrada) e
rumamos para o hotel reservado, o Mabu Interludium, onde ficamos até o
amanhecer do dia 19. Como em alguns de nossos outros diários, nosso relato será
temático.
ESTRADAS
(condições, polícia, pedágios e radares)

SÃO
JOSÉ DOS PINHAIS – FLORIANÓPOLIS – a BR 101 nesse trecho encontrava-se nessa
data em muito bom estado. Foram 4 pedágios, com valores muito inferiores aos do
trecho anterior... considerando que é uma pista duplicada (a outra é simples em
quase toda a sua extensão), parece haver uma desproporção nos valores cobrados.
Entre essas rodovias há também uma contradição: na pista simples a velocidade
regular permitida é de 110 km/h; na rodovia duplicada a velocidade regular permitida
é de 100 km/h... difícil de entender! Como em todas as estradas brasileiras, é
necessário nesse trecho ter atenção à sinalização e aos radares (60 km/h, em
especial da decida da serra; 80 km/h e 100 km/h). Há um número razoável de
postos da PRF, mas não encontramos nenhuma blitz. A melhor opção para parada
nesse trecho é o Posto Sinuelo, onde há boas opções de alimentação.
FOZ DO IGUAÇU
(cidade, hotel e principais atrativos)
Ficamos
em Foz do Iguaçu durante 3 noites e 2 dias. Com esse calendário reduzido
tivemos de limitar nossos passeios ao que cabia dentro do tempo disponível:
Cataratas Brasileiras, Ciudad del Este (Tour de Compras), Itaipu Binacional e
Templo Budista. Também acabamos dando uma passada no trajeto de saída da cidade,
mas apenas para fotos, na Mesquita Muçulmana e no Marco das Três Fronteiras. A
sugestão que deixamos é que se você for a Foz do Iguaçu para fazer turismo o
ideal é reservar pelo menos 4 dias... não tivemos tempo de visitar as Cataratas
Argentinas, que exigem um dia inteiro; também não fizemos nenhuma incursão
noturno na Argentina (cassinos, restaurantes, shows de tango)... e além disso
gostaríamos de ter dedicado mais tempo em pelo menos dois locais que visitamos,
as Cataratas Brasileiras e o Templo Budista.

TOUR
DE COMPRAS EM CIUDAD DEL ESTE – optamos por atravessar a fronteira de Van,
utilizando o serviço da agência que atende o hotel. É possível ir de carro
próprio (a exigência é possuir o seguro Carta Verde), mas o trânsito no
Paraguay é caótico. Se você for de carro a sugestão é deixa-lo nos
estacionamentos de um dos dois principais shoppings, o “del Este” e o “Paris”.
Ambos possuem estacionamentos amplos e gratuitos para seus clientes; e ficam em
quadras vizinhas, sendo possível ir de um ao outro a pé. Como tínhamos apenas 5
horas disponíveis saímos do hotel com 3 destinos bem definidos: os dois
shoppings já referidos e a “Monalisa”, que fica distante dos 2 aproximadamente
500 metros (se vai a pé sem nenhum problema... apenas cuidando para atravessar
as duas e desviando do mar de gente que anda pelas calçadas); esses locais
foram recomendados por uma amiga que mora em Foz do Iguaçu e também pelo
pessoal da agência de turismo. Comprar no Paraguay já não tem tantas vantagens
como no passado; na maioria das lojas e para a maioria dos produtos os preços
são muito semelhantes aos praticados do Brasil, com a vantagem de que em nosso
país temos garantia para os produtos, certeza da procedência e um Código de
Defesa do Consumidor a nos proteger. Mas indo de loja em loja e procurando foi
possível comprar alguns Whiskies e Licores com bons preços; da mesma forma alguns
produtos de beleza, perfumes e maquiagem. Além disso compramos alguns
acessórios para a GoPro. Nossas compras ficaram dentro da cota, até porque o carro
está cheio de malas... kkkk... para quase um mês na estrada, com variações
bastante grandes de temperatura, levamos muitas malas... e também compramos
alguma coisa de artesanato em Santiago, San Pedro, Purmamarca e Tilcara. Em
resumo: não nos pareceu que compense sair de nossas cidades para ir a Ciudad
del Este apenas para fazer compras (como já ocorreu no passado); mas se você
for por outro motivo (turismo ou trabalho) até Foz do Iguaçu, reserve uma manhã
ou uma tarde para algumas compras... garimpando se encontra bons preços... mas
é necessário foco no que se busca e limitar a busca a locais confiáveis.
Finalizando: há anos tenho buscado um chapéu panamá legítimo, de enrolar, e não
consegui encontrar no Brasil, no Uruguai, no Chile e na Argentina... pois lá
estava ele no corredor do primeiro shopping que entramos no Paraguay...
fabricado no Equador, onde são feitos os melhores. É claro que comprei... e por
um preço bastante razoável. Agora tenho um chapéu que posso facilmente carregar
na motocicleta.
PONTA GROSSA
(Parque Estadual Vila Velha)

Nosso projeto incluía
uma visita ao Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa no Paraná. O
horário de visitação, conforme havíamos visto no site, seria das 8:00 às 15:30.
Algumas situações ocorridas na viagem (erro de trajeto na saída de Foz do
Iguaçu, parada em blitz da PRF e muita chuva) nos atrasaram e chegamos ao
Parque um pouco depois das 16:00 horas, quando já estava fechado. Além disso
chovia muito. Nos informaram que o passeio completo leva em torno de 3 horas,
com guia, e que é realizado quase todo ele caminhando. A opção, mantido o
passeio, seria dormir em Ponta Grossa (situação já prevista no projeto
original) e realizar o tour no sábado pela manhã. Mas a previsão do tempo,
indicando chuva, nos fez desistir e enfrentar a estrada até Florianópolis no
mesmo dia. Deixamos esse passeio para um outro momento; a ideia é pegarmos um
final de semana e irmos na sexta para Curitiba, realizarmos o passeio no sábado
(o Parque fica a pouco mais de 100 quilômetros da capital paranaense),
retornando para Curitiba no final do dia. Dessa forma poderemos realizar o
passeio e também aproveitar duas noites em Curitiba. Será um passeio de
motocicleta, em um final de semana ensolarado.
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