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sexta-feira, 18 de abril de 2008

As BMWs R 1200C e RT 1100


Penso que não há muito o que dizer sobre as motocicletas da BMW. Apenas que são maravilhosas. A R 1200C comprei em 1998 e era marfim. Embora conheça algumas críticas a ela, inclusive o fato de ser uma custom descaracterizada, a vejo como uma das melhores motocicletas já fabricadas no mundo. Quando a vi na vitrine foi amor à primeira vista. Passava várias vezes na mesma semana na frente da loja, em São José, apenas para "namora-la". Um dia entrei para olhar de mais perto. Depois voltei, dei uma volta na quadra e comprei; foi impossível resistir. Fiz questão de equipá-la toda: ficou linda. Mas na na foto, na qual minha filha, ainda pequena, aparece sobre ela, ainda estava quase original; apenas aparecem as alças para os alforjes. Esteve comigo por dois anos, até vendê-la para construir uma casa. Nesse período andei apenas 5.000 km, principalmente dentro da ilha. Mas a viagem que fiz ao interior do RS foi inesquecível. Primeiro pela qualidade da moto ao rodar: parece que se está flutuando; a estabilidade é total (pode-se inclinar até praticamente tocar o joelho no chão) e os freios ABS são impecáveis. Depois pelo fato de que sai com chuva e chegando perto de Tubarão havia caído um ponte e fui obrigado a fazer um desvio de 30 km por uma estrada de chão batido, cheia de barro. Foi difícil; é uma moto pesada e inadequada para esse tipo de terreno; mas cheguei ileso de volta à BR 101.
A outra BMW foi uma RT 1100, bordô. Toda equipada, de fábrica. Uma delícia de andar, mas em trechos curtos. Não me adaptei à posição fixa de pilotar, quando em trechos maiores. Uma vez cheguei a sair com ela para a estrada, mas retornei depois de rodar pouco mais de 50 km; percebi que com a posição fixa das pernas, devido a carenagem, eu não resistiria; descobri que para viagens nada como uma custom. Ela ficou na garagem e eu viajei de carro. É uma moto diferenciada. Chama a atenção pelo para-brisa elétrico, pelo painel, pelo sistema de som, com o CD na gaveta do lado esquerdo e as caixas de som laterais, na carenagem. Mas não compraria outra. Para voltar à BMW teria de ser a R 1200C; mas essa saiu de linha. E no caso dela ainda houve uma outra experiência negativa: um vazamento de líquido de freio exigiu a troca do retentor e ela ficou mais de dois meses na oficina por falta da peça; e quando veio o preço foi absurdo, na época (2003) R$ 180,00 por uma pequeno anel de borracha.

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