EXPEDIÇÃO CHILE – Diário de Bordo 10
(6
de janeiro de 2018 – Copiapó / Antofagasta)
Devido
ao cansaço do dia anterior optamos por não fixar horário para acordarmos. Já
passavam das 9:00 horas quando despertamos; descemos para o café próximo das
10:00 horas... o melhor servido até agora nos hotéis e aparts pelos quais
passamos. Durante o café decidimos que iríamos dar uma volta na cidade, tirar
algumas fotos, e depois iríamos para Antofagasta. Já tinha verificado pelo
Booking e não havia como alterar nossa reserva em San Pedro de Atacama... então
nos restava ficar mais um dia em Copiapó ou ir para Antofagasta e ficar por lá
durante dois dias. A escolha por Antofagasta foi por ser uma cidade de litoral,
quatro vezes maior do que Copiapó, com um número muito maior de opções de lazer
e de pontos de interesse para visitarmos.
Antes
de iniciarmos a viagem saímos a pé até a linda praça que existe na cidade, onde
tiramos várias fotografias. Na sequência retornamos ao hotel... já havíamos
pago e colocado as bagagens no carro... e pegamos o Vitara. Uma observação
sobre o pagamento isento de IVA: o hotel nos isentou do imposto também nas
despesas de alimentação; pagamos as diárias em dólares e o restaurante com
cartão de crédito.
Rodamos
um pouco pela cidade em busca do Restaurante Legado; foi lá que os 33 mineiros
foram acolhidos quando saíram da mina; também estiveram por lá os atores do
filme realizado sobre o ocorrido na mina em 2010. A ideia era almoçar... mas
estava fechado... então apenas tiramos fotografias de sua fachada e seguimos
para o abastecer e retomar a estrada. Nossa opção passou então a ser almoçar em
Bahia Inglesa, uma praia bastante badalada e que fica a uns 50 km de Copiapó.
Teríamos de fazer um pequeno desvio no nosso trajeto, mas além de almoçar acrescentaríamos
mais um local turístico no Chile na nossa lista.
Como
a sinalização da rodovia deixa um pouco a desejar, passamos do local em que
deveríamos ter mudado de estrada para chegar à Bahia Inglesa... quando
percebemos procuramos um retorno e voltamos... isso acrescentou alguns quilômetros
na nossa viagem, mas como não sabíamos se na estrada haveria locais adequados
para almoçarmos (e não havia como percebemos posteriormente) decidimos que era
essa a melhor opção. Não nos arrependemos: é uma praia pequena, bastante
movimentada e nela encontramos um ótimo restaurante (El Coral) e com atendimento
ágil. Almoçamos muito bem, tiramos algumas fotos e retornamos para a estrada.
Se você tiver tempo, tire uma ou duas horas para visitar a Bahia Inglesa.
Rodamos
um pouco e Sandra viu uma placa que dizia Zoológico de Pedras... ficamos
curiosos, demos meia volta pista e entramos. É muito legal! São centenas de
rochas esculpidas naturalmente pelo vento, algumas lembrando imagens de animais...
não há ingresso a pagar e ninguém cuidando; é só entrar e rodar pelas
estradinhas de terra que existem entre os aglomerados de pedras... mas cuidado
para não se perder. Rodamos um pouco, sempre procurando não nos afastarmos
muito da estrada principal, fizemos várias fotos e retornamos para a Rota 5.
Esse é um local que merece ser visitado... mas é necessário ficar atento na
estrada para ver a única placa indicativa. Ou então procurar antecipadamente em
um mapa e marcar as coordenadas no GPS (o que não fizemos porque não sabíamos
da sua existência). Por vários e vários quilômetros a partir desse ponto
rodamos por um deserto de rochas... rochas e mais rochas para todos os lados.
Como
estamos rodando com dois GPS (Garmin, com mapa da Mapear, e o do Vitara, com o
APP Maps.me), houve um ponto da estrada em que eles apontaram direções
diferentes. O Garmin nos indicava manter a Rota 5 até Antofagasta; o Maps.me
nos indicava entrar por Taltal (é uma pequena cidade litorânea) e pegar a
rodovia pela costa do Oceano Pacífico. A segunda opção, pelo litoral, era em
torno de 15 km mais curta, indicando também um ganho de tempo no horário de
chegada. Além disso, um amigo motociclista já tinha nos indicado passar por Taltal... então foi essa a escolha de fizemos... nenhum arrependimento... muito
pelo contrário: as paisagens são deslumbrantes, tanto nos trechos em que
costeamos o Pacífico, quanto nos trechos em rodamos sobre a Cordilheira
(chegamos ao ponto mais alto até agora em nossa viagem: 2.145 metros em relação
ao nível do mar... embora o print que postamos abaixo indique 2.144). Esse
trecho da estrada apresenta uma variação bastante grande de altitudes e de
cores das montanhas... um dos trechos mais bonitos que vistos até agora.
Já
próximos a Antofagasta a estrada pela qual rodávamos se comunica novamente com
a Rota 5. Nesse dia pagamos apenas um pedágio, exatamente no início, antes de
optarmos por viajar pela costa... ou seja, além de mais bela, é uma estrada com
menor quilometragem e menor custo. Entramos em Antofagasta já com o combustível
na reserva; nossos retornos e escolhas, acrescidos de uma velocidade maior para
chegarmos antes do anoitecer e da utilização da opção “sport” no câmbio do
Vitara, aumentaram o consumo de combustível. Fomos direto a um posto; depois de
enchermos o tanque fomos para o Hotel Atalaia, que fica a uns 200 metros da
praia; da sacada do quarto enxergamos o mar. É um hotel pequeno e familiar,
onde fomos muito bem recebidos e atendidos. Originalmente já tínhamos reserva
para ele de domingo para segunda; quando decidimos ficar mais uma noite em
Antofagasta verifiquei Booking e consegui reservar também de sábado para
domingo.
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A
noite saímos para jantar com um casal de amigos de Florianópolis, Ricardo e
Helen, que também está na cidade. Eles estão fazendo basicamente o mesmo
roteiro que nós... mas em sentido oposto... estão vindo de San Pedro do Atacama
em direção à Santiago. Temos basicamente o mesmo planejamento em termos de
cidades e de tempo total, e nos cruzamos exatamente no meio da nossa viagem...
eles saíram de Floripa 3 dias depois e devem chegar de volta 2 ou 3 dias depois
de nós. Também são motociclistas, mas como nós estão realizando a viagem de
carro. Fomos jantar em um restaurante peruano, o Don Pedro: uma ótima escolha.
Comemos muito bem, bebemos cerveja e trocamos muitas informações sobre os
trechos já rodados por ambos os casais... perto da meia-noite chamamos um Uber
e fomos descansar... o dia seguinte será para colocar o blog em dia (o que
estamos acabando de fazer), descansar e conhecer um pouco da cidade.
Sobre RADARES e POLÍCIA: neste trecho, pela primeira vez vimos radares; na saída de Copiapó havia um carro da polícia e um policiar com um radar móvel (daqueles que eles seguram nas mãos e apontam para os carros. E na chegada de Antofogasta há um posto policial em que há radar fixo de 30 km/h. Até agora não fomos parados nenhuma vez; passamos direto em todos os postos policiais, que são em número bem inferior ao que vimos na Argentina.
Sobre RADARES e POLÍCIA: neste trecho, pela primeira vez vimos radares; na saída de Copiapó havia um carro da polícia e um policiar com um radar móvel (daqueles que eles seguram nas mãos e apontam para os carros. E na chegada de Antofogasta há um posto policial em que há radar fixo de 30 km/h. Até agora não fomos parados nenhuma vez; passamos direto em todos os postos policiais, que são em número bem inferior ao que vimos na Argentina.
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