RODANDO
PELO OESTE AMERICANO – 13/9 a 3/10/2018
Pós-diário de Bordo 1 – Preparando a Viagem
Acredito
que é necessário primeiramente informar o motivo de escrever uma “pós-diário de
bordo” e não ter produzido um “diário de bordo”. Essa situação decorre do fato
de que, diferentemente da viagem realizada entre o final de 2017 e início de
2018 para a Argentina e Chile, quando levamos junto o MacBook, desta vez
viajamos sem computador; também viajamos sem a câmera fotográfica. O computador
decidimos não levar para evitar problemas na imigração (ter de ligar, eventualmente
informar senhas, etc.); a câmera pelo volume, pois ocuparia grande parte da
mochila que levaríamos como item da bagagem de bordo. Ao lado da imigração e do
volume bagagem, também havia a situação de segurança e peso desses objetos
(deixar nos hotéis, carregar sempre junto, deixar no carro quando parávamos,
etc...); nos EUA, como em qualquer país do mundo, também há risco de furtos e
roubos).
Os
problemas decorrentes dessa opção foram que não pudemos produzir um Diário de
Bordo, contando dia a dia diretamente no blog a viagem, e que perdemos a
oportunidade de fazer belíssimas fotos (em especial na parte do trajeto que foi
realizada de carro, quando tínhamos maior flexibilidade para parar onde e
quando quiséssemos) com qualidade muito melhor do que as que fizemos com nossos
iPhones (que possuem ótimas câmeras, mas que não se comparam à Cannon que ficou
em casa guardada). Foi um erro: de agora em diante o MacBook e a Cannon irão
juntos em qualquer viagem que façamos.
O pós-diário
de bordo, que agora iniciamos, é uma forma de tentar suprir pelo menos o relato
da viagem. Relativamente à cobertura fotográfica do trecho que fizemos de carro,
o que temos são as centenas de fotos feitas nos nossos celulares (não há como
suprir a qualidade perdida por não ter levado a câmera fotográfica); temos também
dezenas de vídeos feitas com a GoPro (essa, por ser menor, nos acompanhou
durante toda a viagem); relativamente ao trecho de motocicleta, há a cobertura
oficial feita pelo fotógrafo da HT (que nos será entregue oportunamente e que
consiste em um álbum fotográfico e de um CD com fotos e vídeos). O pós-diário
de bordo servirá tanto para recordar e documentar a viagem, quanto para auxiliar
futuros viajantes.
Relativamente
aos relatos da viagem, eles serão feitos sequencialmente, em outros 15 textos.
Ao final haverá um texto síntese, com um resumo da viagem e com os links para
cada um dos pós-diários de bordo. A regra é um pós-diário para cada dia de
estrada e um pós-diário para cada cidade na qual ficamos estacionados por mais
tempo (Las Vegas, San Francisco e Los Angeles). Especificamente este primeiro pós-diário
não trata da viagem em si, mas sim dos preparativos para a sua realização. Como
é um texto sobre os preparativos, ele será escrito sob a forma de tópicos;
acreditamos que dessa forma ele será mais útil para quem estiver buscando
informações para organizar sua própria viagem.
PORQUE
FAZER ESSE TRAJETO – esse é um elemento muito subjetivo; cada um de nós possui
seus próprios desejos em termos de destinos e formas de viajar. No nosso caso contou
muito o fato de que gostamos de viajar rodando de carro ou motocicleta; ou
seja, não temos (eu bem mais do que a Sandra) predileção por viagens que são um
bate e volta de avião, turistando basicamente em um mesmo local por vários dias;
a estrada sempre nos chama. Nesse contexto, rodar de motocicleta no Oeste Americano
(incluindo uma parte da lendária Rota 66) foi um desejo que se apoderou de nós
gradativamente. Como agora em 2018 completo 60 anos de vida, decidi me dar essa
viagem de presente. Entrando em contato com a HT (a empresa de moto turismo que
utilizamos), o roteiro que havia ainda disponível para os EUA era uma viagem
mais curta (Rota 66 Express), de 10 dias (3 no avião, 2 em Las Vegas e 5 rodando de HD). Achamos pouco para um custo elevado
de passagens e consultamos a possibilidade de prorrogarmos, por nossa conta, a
estadia nos EUA e ampliarmos o roteiro para inserir um tour pela Califórnia, incluindo os principais
parques e também San Francisco e Los Angeles. Foi o que acabou ocorrendo;
durante a definição do roteiro acabamos descobrindo Carmel, o que nos fez optar por aumentar em mais um dia o período inicialmente
pensado para a estada em território americano. Em resumo, a escolha dos EUA e
do roteiro decorre de ele: (a) conjugar um trajeto razoável para ser rodado (próximo
de 5.000 km somando os trechos de motocicleta e de carro), (b) realizar o meu
desejo pessoal de pilotar uma HD na Rota 66; e (c) concretizar o sonho da
Sandra de conhecer Las Vegas e San Francisco. Abaixo os mapas apresentando a viagem realizada.
HT MOTO TURISMO (https://htmototurismo.com.br/) – a escolha da HT foi, em parte, o momento mais fácil do processo de planejamento da viagem. Vários amigos nossos já fizeram moto turismo com a HT no exterior e escutamos apenas elogios. Preferimos, quando possível, realizar escolhas com base em informações e experiências de pessoas nas quais confiamos. É importante destacar que além do pacote Rota 66 Express, a HT também providenciou a extensão dos nossos seguros de viagem (para os dias não incluídos no pacote), a extensão da reserva de hotel em Las Vegas e o carro para o período complementar. Nosso trajeto complementar também foi planejado tendo como ponto de partida o outro pacote da HT que inclui San Francisco e Los Angeles (que ocorre em maio; quando decidimos fazer a viagem já não dava mais tempo); nos disponibilizaram o roteiro desse pacote, inclusive com os mapas e hotéis utilizados. Poderíamos ter feito também a reservas de hotéis usando a HT, mas neste caso preferimos realizar diretamente, utilizando o Booking (https://www.booking.com/). Os motivos foram termos um leque maior de opções (inclusive em razão dos preços) e, sendo necessário, podermos alterar os locais de repouso ou os dias de reserva; fizemos reservas sempre sem pagamento antecipado e com possibilidade de cancelamento sem multa. Sobre o pacote da HT, ele inclui: motocicleta HD (escolhi uma Ultra Limited, por ser a que eu tenho e estou acostumado), moto reserva, combustível para toda a viagem, seguro viagem, cartão de telefone americano (ligações locais e 2 GB de dados), hotéis com café da manhã (com exceção de Las Vegas, onde o hotel não tinha esse serviço incluído), entradas dos parques visitados, cobertura fotográfica e em vídeo, carro de apoio e caminhão para bagagens; em termos de pessoal, dois guias (sendo um bilíngue) e um fotógrafo.
PASSAPORTE E VISTO – decidir viajar para exterior com pouco tempo de antecedência é um problema, em especial se for para o EUA. Há um tempo de agendamento para emitir o passaporte (que pode ainda atrasar em razão de falta de material ou de greves, como ocorreu em 2018 e em anos anteriores) e um outro período de tempo, depois de emitir o passaporte, para pedir, agendar e obter o visto. É preciso um tempo razoável pra todo esse processo; recomendamos pelo menos seis meses de antecedência em relação à viagem para iniciar os procedimentos para a emissão desses documentos. O nosso tempo de decisão para a viagem foi bem menos que esse: decidimos em maio que faríamos a viagem, inclusive porque antes disso havia impedimentos laborais que não permitiriam esse afastamento do país em pleno setembro. Então só foi viável porque já tínhamos passaportes e vistos. No primeiro semestre de 2017 havíamos emitido passaportes novos; os anteriores haviam sido extraviados depois da viagem para Argentina e Chile. E quando, em outubro de 2017, começou a funcionar no Consulado Americano de Porto Alegre a emissão de vistos (podendo fazê-lo em único dia) decidimos providenciá-los, ainda sem nenhum plano de efetivamente utiliza-los no curto prazo (o meu estava vencido e a Sandra ainda não tinha). E os emitimos em novembro de 2017, sem nenhum problema: a justificava já foi, à época, viajar para os EUA para rodar de HD. A emissão em Porto Alegre, para quem mora em Santa Catarina, é a melhor opção: os prazos de espera são menores e a proximidade é bem maior. O ideal é ir para a capital gaúcha na véspera para não correr riscos na estrada (ou em atrasos de vôos). Estando no Consulado Americano no horário agendado, o atendimento é rápido, inferior a uma hora. Sendo aprovado o pedido, os passaportes ficam com eles e você recebe alguns dias depois pelo correio já com o visto. No nosso caso, para fins de preenchimento de formulários, pagamento de taxas e agendamento preferimos contratar uma empresa que presta esse serviço; mas não é necessário, podendo tudo ser feito diretamente na internet pelo interessado (https://ceac.state.gov/genniv/).
PASSAPORTE E VISTO – decidir viajar para exterior com pouco tempo de antecedência é um problema, em especial se for para o EUA. Há um tempo de agendamento para emitir o passaporte (que pode ainda atrasar em razão de falta de material ou de greves, como ocorreu em 2018 e em anos anteriores) e um outro período de tempo, depois de emitir o passaporte, para pedir, agendar e obter o visto. É preciso um tempo razoável pra todo esse processo; recomendamos pelo menos seis meses de antecedência em relação à viagem para iniciar os procedimentos para a emissão desses documentos. O nosso tempo de decisão para a viagem foi bem menos que esse: decidimos em maio que faríamos a viagem, inclusive porque antes disso havia impedimentos laborais que não permitiriam esse afastamento do país em pleno setembro. Então só foi viável porque já tínhamos passaportes e vistos. No primeiro semestre de 2017 havíamos emitido passaportes novos; os anteriores haviam sido extraviados depois da viagem para Argentina e Chile. E quando, em outubro de 2017, começou a funcionar no Consulado Americano de Porto Alegre a emissão de vistos (podendo fazê-lo em único dia) decidimos providenciá-los, ainda sem nenhum plano de efetivamente utiliza-los no curto prazo (o meu estava vencido e a Sandra ainda não tinha). E os emitimos em novembro de 2017, sem nenhum problema: a justificava já foi, à época, viajar para os EUA para rodar de HD. A emissão em Porto Alegre, para quem mora em Santa Catarina, é a melhor opção: os prazos de espera são menores e a proximidade é bem maior. O ideal é ir para a capital gaúcha na véspera para não correr riscos na estrada (ou em atrasos de vôos). Estando no Consulado Americano no horário agendado, o atendimento é rápido, inferior a uma hora. Sendo aprovado o pedido, os passaportes ficam com eles e você recebe alguns dias depois pelo correio já com o visto. No nosso caso, para fins de preenchimento de formulários, pagamento de taxas e agendamento preferimos contratar uma empresa que presta esse serviço; mas não é necessário, podendo tudo ser feito diretamente na internet pelo interessado (https://ceac.state.gov/genniv/).
BAGAGEM
– os preparativos para a viagem (21 dias, com previsão de temperaturas que
variariam entre 12 a 42 graus) incluíram definir o que levar, o que deixar para
comprar nos EUA, bem como comprar itens que seriam necessários para a viagem em
si (malas, capas para malas, etiquetas para bagagem, etc.); no caso específico
dos EUA é necessário lembrar a necessidade de adquirir frascos para carregar
determinadas substâncias (perfumes, por exemplo) e sacos plásticos com zip lock para colocar esses frascos. O
fato do dólar no período que antecedeu nossa viagem ter chegado a valores elevados,
em alguns dias superiores a R$ 4,50, nos fez optar por levar muito mais coisas do
que levaríamos em uma situação em que o dólar estivesse mais baixo. Como iríamos
ter um trecho de 2.300 km a serem percorridos de motocicleta, o primeiro passo
foi definir o que levar para esse trecho. Na prática optamos por levar uma mala
apenas com os itens para esse trecho: capas de chuva, botas, luvas, joelheiras,
jaquetas (apenas de verão) e os coletes do nosso MG Sol e Lua. A vantagem de
concentrar esses itens em uma mesma mala é que ela, depois de rodarmos o trecho
de motocicleta, poderia ficar no bagageiro do carro, sem a necessidade de
leva-la para o quarto em cada hotel que nos hospedássemos. Além dessa mala,
levamos também duas bolsas de mão, cada uma com um dos nossos capacetes (com os
intercomunicadores da Ultra Limited já instalados). As nossas passagens nos
davam direito, para cada um, a duas malas de 23 kg (a serem despachadas), uma
mala de 8 kg ou um item equivalente (bagagem de bordo) e uma segunda bagagem de
mão, normalmente uma bolsa (nossos capacetes foram enquadrados nessa última
categoria). Definida a bagagem necessária para rodar de moto, nos sobravam três
malas de 23 kg (para despachar) e duas bagagens para carregar a bordo. Com essa
definição a nossa opção foi levar, além da bagagem específica para o moto turismo:
duas malas de 23 kg (uma para cada um, sem utilizar o expansor), uma mala de
bordo com o básico para nós dois em caso de um eventual extravio de bagagem (dentro
dessa mala também foi a bolsa da Sandra, para evitar que quisessem glosar uma
bagagem de mão) e uma mochila que continha o que eventualmente precisaríamos
acessar nos aeroportos e dentro do avião (passaportes e demais documentos,
carregadores para os celulares, medicamentos, etc.; nela também estava a GoPro
e seus acessórios). Dentro dos capacetes colocamos as almofadas de pescoço e os
tapa-olhos a serem utilizados no trecho noturno. Utilizamos, dessa forma, uma
mala de 23 kg a menos do que tínhamos disponível; uma reserva para eventuais
compras no EUA que nos exigissem mais espaço do que tínhamos disponível nas
malas que já estávamos levando. Ainda sobre a bagagem, optamos por comprar
capas coloridas para as malas, com dois objetivos: protege-las e torna-las bem
visíveis nas esteiras dos aeroportos; cumpriram as duas funções... mas algumas
delas ficaram bastante judiadas (os estragos poupados às malas foram transferidos
para as capas protetoras; se considerar o custo benefício, quase não compensa;
mas se considerar o quanto ajudam na visualização das malas nas esteiras, aí
temos um grande ganho). Sobre as bagagens é necessário ainda destacar: (a) é
necessário colocar etiquetas de identificação que sejam bastante resistentes;
as nossas foram rasgadas e quebradas; no retorno tivemos de comprar uma fita e
reforça-las para que não fossem arrancadas, deixando as malas sem identificação;
e (b) é bastante útil comprar uma balança específica para pesar as malas (balança
digital, de bolso, na qual se pendura a mala para pesar, o que garante que você
não terá nenhuma surpresa na hora que depositar as malas na balança da
companhia aérea; são baratas e muito úteis).
ESCOLHA
DOS VÔOS – essa parte envolve um maior ou menor número de elementos, dependendo
das manias de quem viaja... kkkk... pessoalmente não gosto de viajar em Airbus,
prefiro os aviões da Boeing; então isso direciona, pelo menos em parte, a busca
das passagens. É claro que um ponto central é o preço; se dependesse apenas da
escolha com base em avião e empresa, iríamos com a Gol e suas conexões; mas os
preços estavam muito acima da concorrência. Tentamos então buscar opções na
Decolar (https://www.decolar.com/), mas
aí surgiu outro problema: o tempo de conexão. O ingresso nos EUA precisa de um
tempo razoável, no aeroporto de chegada, para os trâmites burocráticos. É
necessário entrar na fila da imigração e passar pela entrevista com os agentes
responsáveis e pela vistoria da bagagem de mão; e depois é necessário pegar o
restante da bagagem na esteira e despachar novamente para o destino final.
Quando o vôo é direto para o destino final, isso é mais tranquilo; para Las
Vegas a opção direta disponível nas datas era pela Latan (descartada pelo
motivo Airbus e porque era um vôo muito longo). Na Decolar as passagens
disponibilizadas eram todas com conexões muito curtas nos aeroportos americanos,
entre uma hora e uma hora e meia; o recomendável, nessas conexões, é um tempo
de algo em torno de três horas. E havia ainda a questão do tempo de conexão no
Brasil; também eram muito curtos e qualquer atraso no primeiro trecho (em
especial na ida) poderia fazer com que perdêssemos o embarque para o EUA e
colocássemos em risco o primeiro trecho da nossa viagem terrestre. Decidimos
então optar pelo método tradicional: uma agência de viagem. Por um preço muito
próximo dos mais baixos oferecidos no site da Decolar (uma diferença de aproximadamente
R$ 200,00 em cada uma das duas passagens) compramos bilhetes com tempos de
conexão dentro do que queríamos (mínimo de duas horas das conexões dentro do
Brasil e em torno de três horas nas conexões
nos EUA); trechos brasileiros pela Avianca (ida, único trecho com Airbus) e
Azul (retorno, Embraer) e trechos americanos pela United Airlines (Boeing).
Além disso, decidimos viajar com um dia de antecedência em relação ao dia
oficial no qual viajaria o grupo (não fomos os únicos; em torno de 50% dos
motociclistas optou por antecipar a chegada em Las Vegas). Dois motivos nos
levaram à essa opção: (a) não correr o risco de perdermos a saída do comboio de
motocicletas em razão de atrasos ou cancelamentos de vôos; e (b) poder comprar
alguns itens que não tínhamos levados para a viagem de HD (eu precisava pelo
menos de luvas e de uma bandana para colocar na cabeça, por baixo do capacete);
e a Sandra precisava de botas. Não queríamos correr o risco de chegar no dia de
pegar as motocicletas e não ter tempo ou mesmo não encontrar o que precisávamos.
Além disso, antecipar em um dia a chegada em Las Vegas, nos daria um tempo
maior para turistar e, em especial, para nos adequarmos ao fuso horário (quatro
horas a menos que no Brasil). Relativamente ao que levar nas malas (além da
lista específica para utilizar quando estiver pilotando), a lista abaixo pode
servir como um guia inicial:
Documentos:
Carteira
de Identidade
Carteira
de Motorista
Agenda
e comprovantes de inscrição e reservas de hotel
Cartões
de crédito (se for para o exterior, liberar antes de viajar)
Dinheiro
(se for para o exterior, levar moeda local)
Cartões
de visita, se tiver
Se
for para o exterior, levar
também:
Passaporte
Permissão
Internacional para Dirigir (PID)
Seguro
pessoal (saúde e vida)
Utilitários:
Celular
e carregador (se for para o exterior, ver planos específicos junto à operadora)
Máquina
fotográfica e/ou filmadora e carregador + cartões de memória
Notebook
e carregador + adaptador para copia dados dos cartões de memória
Óculos
de sol (e de grau se utilizar)
Nécessaire
com escova, pasta de dente, pente, cortador e lixa de unhas
Medicamentos
básicos e de uso contínuo
Aparelho
ou equipamentos de uso pessoal (surdez, apneia, etc.)
Se
for para o exterior, levar
também:
Adaptador
de tomada para os carregadores
Roupas:
Cuecas
e meias (pelo menos um jogo para cada dia de viagem)
Camisetas
(mangas curta e longa)
Calças
(pelo menos uma jeans + uma para sair)
Jaqueta
(pelo menos uma leve; normalmente é frio dentro do avião)
Calção
de banho e bermuda
Pijama
(ou outra roupa da dormir)
Blusa
(dependendo do destino e temperatura)
Casaco,
camisa social e gravata se for visitar ambiente que exija esse tipo de traje
Sapatos,
sapatênis e/ou botas (dependendo da viagem)
Tênis
para caminhar
Chinelos
DÓLARES
X CARTÃO DE CRÉDITO – essa questão é uma daquelas sobre as quais sempre há divergências
e riscos. A nossa experiência, em viagens anteriores, foi de que pagar com cartão
de crédito foi mais vantajoso. Quando se compra dólares (ou outra moeda
estrangeira), sempre se paga acima do valor oficial; e quando se paga com cartão
de crédito, se paga o dólar oficial (no meu caso, do dia do vencimento do cartão)
e mais o IOF de 6%; regra geral o dólar oficial somado ao IOF não ultrapassa o
valor do dólar que compramos nas lojas de câmbio e bancos, além de ser mais
seguro. Nesta viagem específica estávamos comprando dólares para dividir os
gastos entre moeda e cartão; uma forma de trabalhar com menor risco,
considerando a grande oscilação do dólar. Mas quando o dólar bateu nos R$ 4,20
desistimos. Já tínhamos um valor razoável, somando um saldo de 2017 e os valore
adquiridos no primeiro quadrimestre deste ano e comprar por esse valor, havendo
uma queda posterior, seria uma perda irreversível. Chegando aos EUA, fizemos a
primeira compra, na loja da HD, utilizando dólares; a partir daí praticamente utilizamos
apenas o cartão crédito, com exceção do pagamento de combustível e situações
excepcionais em lugares onde o cartão não era aceito ou houve problema com a
maquininha. A opção foi apostar que o dólar cairia após o resultado do primeiro
turno das eleições (o primeiro cartão utilizado venceria uma semana depois) e
em especial que cairia após os resultados do segundo turno (o segundo cartão
utilizado vence uma semana depois). Até agora a aposta deu certo, o dólar está
caindo. Mas essa escolha é muito pessoal, embora seja recomendável considerar
alguns elementos: (a) cartões de crédito são mais seguros para carregar do que dinheiro
vivo; (b) moedas estrangeiras devem ser comprados em períodos de estabilidade da
moeda e não na véspera da viagem; (c) moedas estrangeiras devem ser compradas
em lojas de câmbio autorizadas ou em bancos; e (d) eventuais oscilações podem
ocorrer pelos mais variados motivos políticos e econômicos. Em relação aos cartões
de crédito é necessário lembrar que precisam ser cartões internacionais habilitados
para serem utilizados no exterior (no nosso caso o aplicativo do banco permite
autorizar e desautorizar no próprio celular, o que facilita muito). Além disso,
a reserva de hotéis por aplicativo pressupõe a informação de cartão de crédito
internacional no qual podem, eventualmente, ser realizados bloqueios ou mesmo
cobranças; e a locação de veículos inclui, regra geral, o bloqueio de valores
no cartão de crédito para garantir eventuais despesas oriundas de sinistros. Ou
seja, para viajar para o exterior a posse de cartão de crédito internacional
com um saldo disponível razoável é absolutamente necessário. De outro lado,
portar um determinado valor em moeda corrente no país de destino é fundamental
para ingressar no país (alguns países inclusive possuem um valor mínimo) e também
porque o cartão de crédito pode não ser aceito em determinados estabelecimentos,
bem como pode ser danificado (por isso é recomendável levar mais de um cartão,
de bandeiras diferentes).
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