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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

RODANDO PELO OESTE AMERICANO (1)

RODANDO PELO OESTE AMERICANO – 13/9 a 3/10/2018
Pós-diário de Bordo 1 – Preparando a Viagem

Acredito que é necessário primeiramente informar o motivo de escrever uma “pós-diário de bordo” e não ter produzido um “diário de bordo”. Essa situação decorre do fato de que, diferentemente da viagem realizada entre o final de 2017 e início de 2018 para a Argentina e Chile, quando levamos junto o MacBook, desta vez viajamos sem computador; também viajamos sem a câmera fotográfica. O computador decidimos não levar para evitar problemas na imigração (ter de ligar, eventualmente informar senhas, etc.); a câmera pelo volume, pois ocuparia grande parte da mochila que levaríamos como item da bagagem de bordo. Ao lado da imigração e do volume bagagem, também havia a situação de segurança e peso desses objetos (deixar nos hotéis, carregar sempre junto, deixar no carro quando parávamos, etc...); nos EUA, como em qualquer país do mundo, também há risco de furtos e roubos).
Os problemas decorrentes dessa opção foram que não pudemos produzir um Diário de Bordo, contando dia a dia diretamente no blog a viagem, e que perdemos a oportunidade de fazer belíssimas fotos (em especial na parte do trajeto que foi realizada de carro, quando tínhamos maior flexibilidade para parar onde e quando quiséssemos) com qualidade muito melhor do que as que fizemos com nossos iPhones (que possuem ótimas câmeras, mas que não se comparam à Cannon que ficou em casa guardada). Foi um erro: de agora em diante o MacBook e a Cannon irão juntos em qualquer viagem que façamos.
O pós-diário de bordo, que agora iniciamos, é uma forma de tentar suprir pelo menos o relato da viagem. Relativamente à cobertura fotográfica do trecho que fizemos de carro, o que temos são as centenas de fotos feitas nos nossos celulares (não há como suprir a qualidade perdida por não ter levado a câmera fotográfica); temos também dezenas de vídeos feitas com a GoPro (essa, por ser menor, nos acompanhou durante toda a viagem); relativamente ao trecho de motocicleta, há a cobertura oficial feita pelo fotógrafo da HT (que nos será entregue oportunamente e que consiste em um álbum fotográfico e de um CD com fotos e vídeos). O pós-diário de bordo servirá tanto para recordar e documentar a viagem, quanto para auxiliar futuros viajantes.
Relativamente aos relatos da viagem, eles serão feitos sequencialmente, em outros 15 textos. Ao final haverá um texto síntese, com um resumo da viagem e com os links para cada um dos pós-diários de bordo. A regra é um pós-diário para cada dia de estrada e um pós-diário para cada cidade na qual ficamos estacionados por mais tempo (Las Vegas, San Francisco e Los Angeles). Especificamente este primeiro pós-diário não trata da viagem em si, mas sim dos preparativos para a sua realização. Como é um texto sobre os preparativos, ele será escrito sob a forma de tópicos; acreditamos que dessa forma ele será mais útil para quem estiver buscando informações para organizar sua própria viagem.
PORQUE FAZER ESSE TRAJETO – esse é um elemento muito subjetivo; cada um de nós possui seus próprios desejos em termos de destinos e formas de viajar. No nosso caso contou muito o fato de que gostamos de viajar rodando de carro ou motocicleta; ou seja, não temos (eu bem mais do que a Sandra) predileção por viagens que são um bate e volta de avião, turistando basicamente em um mesmo local por vários dias; a estrada sempre nos chama. Nesse contexto, rodar de motocicleta no Oeste Americano (incluindo uma parte da lendária Rota 66) foi um desejo que se apoderou de nós gradativamente. Como agora em 2018 completo 60 anos de vida, decidi me dar essa viagem de presente. Entrando em contato com a HT (a empresa de moto turismo que utilizamos), o roteiro que havia ainda disponível para os EUA era uma viagem mais curta (Rota 66 Express), de 10 dias (3 no avião, 2 em Las Vegas e 5 rodando de HD). Achamos pouco para um custo elevado de passagens e consultamos a possibilidade de prorrogarmos, por nossa conta, a estadia nos EUA e ampliarmos o roteiro para inserir um tour pela Califórnia, incluindo os principais parques e também San Francisco e Los Angeles. Foi o que acabou ocorrendo; durante a definição do roteiro acabamos descobrindo Carmel, o que nos fez optar por aumentar em mais um dia o período inicialmente pensado para a estada em território americano. Em resumo, a escolha dos EUA e do roteiro decorre de ele: (a) conjugar um trajeto razoável para ser rodado (próximo de 5.000 km somando os trechos de motocicleta e de carro), (b) realizar o meu desejo pessoal de pilotar uma HD na Rota 66; e (c) concretizar o sonho da Sandra de conhecer Las Vegas e San Francisco. Abaixo os mapas apresentando a viagem realizada.



  
HT MOTO TURISMO (https://htmototurismo.com.br/) – a escolha da HT foi, em parte, o momento mais fácil do processo de planejamento da viagem. Vários amigos nossos já fizeram moto turismo com a HT no exterior e escutamos apenas elogios. Preferimos, quando possível, realizar escolhas com base em informações e experiências de pessoas nas quais confiamos. É importante destacar que além do pacote Rota 66 Express, a HT também providenciou a extensão dos nossos seguros de viagem (para os dias não incluídos no pacote), a extensão da reserva de hotel em Las Vegas e o carro para o período complementar. Nosso trajeto complementar também foi planejado tendo como ponto de partida o outro pacote da HT que inclui San Francisco e Los Angeles (que ocorre em maio; quando decidimos fazer a viagem já não dava mais tempo); nos disponibilizaram o roteiro desse pacote, inclusive com os mapas e hotéis utilizados. Poderíamos ter feito também a reservas de hotéis usando a HT, mas neste caso preferimos realizar diretamente, utilizando o Booking (https://www.booking.com/). Os motivos foram termos um leque maior de opções (inclusive em razão dos preços) e, sendo necessário, podermos alterar os locais de repouso ou os dias de reserva; fizemos reservas sempre sem pagamento antecipado e com possibilidade de cancelamento sem multa. Sobre o pacote da HT, ele inclui: motocicleta HD (escolhi uma Ultra Limited, por ser a que eu tenho e estou acostumado), moto reserva, combustível para toda a viagem, seguro viagem, cartão de telefone americano (ligações locais e 2 GB de dados), hotéis com café da manhã (com exceção de Las Vegas, onde o hotel não tinha esse serviço incluído), entradas dos parques visitados, cobertura fotográfica e em vídeo, carro de apoio e caminhão para bagagens; em termos de pessoal, dois guias (sendo um bilíngue) e um fotógrafo.

PASSAPORTE E VISTO – decidir viajar para exterior com pouco tempo de antecedência é um problema, em especial se for para o EUA. Há um tempo de agendamento para emitir o passaporte (que pode ainda atrasar em razão de falta de material ou de greves, como ocorreu em 2018 e em anos anteriores) e um outro período de tempo, depois de emitir o passaporte, para pedir, agendar e obter o visto. É preciso um tempo razoável pra todo esse processo; recomendamos pelo menos seis meses de antecedência em relação à viagem para iniciar os procedimentos para a emissão desses documentos. O nosso tempo de decisão para a viagem foi bem menos que esse: decidimos em maio que faríamos a viagem, inclusive porque antes disso havia impedimentos laborais que não permitiriam esse afastamento do país em pleno setembro. Então só foi viável porque já tínhamos passaportes e vistos. No primeiro semestre de 2017 havíamos emitido passaportes novos; os anteriores haviam sido extraviados depois da viagem para Argentina e Chile. E quando, em outubro de 2017, começou a funcionar no Consulado Americano de Porto Alegre a emissão de vistos (podendo fazê-lo em único dia) decidimos providenciá-los, ainda sem nenhum plano de efetivamente utiliza-los no curto prazo (o meu estava vencido e a Sandra ainda não tinha). E os emitimos em novembro de 2017, sem nenhum problema: a justificava já foi, à época, viajar para os EUA para rodar de HD. A emissão em Porto Alegre, para quem mora em Santa Catarina, é a melhor opção: os prazos de espera são menores e a proximidade é bem maior. O ideal é ir para a capital gaúcha na véspera para não correr riscos na estrada (ou em atrasos de vôos). Estando no Consulado Americano no horário agendado, o atendimento é rápido, inferior a uma hora. Sendo aprovado o pedido, os passaportes ficam com eles e você recebe alguns dias depois pelo correio já com o visto. No nosso caso, para fins de preenchimento de formulários, pagamento de taxas e agendamento preferimos contratar uma empresa que presta esse serviço; mas não é necessário, podendo tudo ser feito diretamente na internet pelo interessado (https://ceac.state.gov/genniv/).
BAGAGEM – os preparativos para a viagem (21 dias, com previsão de temperaturas que variariam entre 12 a 42 graus) incluíram definir o que levar, o que deixar para comprar nos EUA, bem como comprar itens que seriam necessários para a viagem em si (malas, capas para malas, etiquetas para bagagem, etc.); no caso específico dos EUA é necessário lembrar a necessidade de adquirir frascos para carregar determinadas substâncias (perfumes, por exemplo) e sacos plásticos com zip lock para colocar esses frascos. O fato do dólar no período que antecedeu nossa viagem ter chegado a valores elevados, em alguns dias superiores a R$ 4,50, nos fez optar por levar muito mais coisas do que levaríamos em uma situação em que o dólar estivesse mais baixo. Como iríamos ter um trecho de 2.300 km a serem percorridos de motocicleta, o primeiro passo foi definir o que levar para esse trecho. Na prática optamos por levar uma mala apenas com os itens para esse trecho: capas de chuva, botas, luvas, joelheiras, jaquetas (apenas de verão) e os coletes do nosso MG Sol e Lua. A vantagem de concentrar esses itens em uma mesma mala é que ela, depois de rodarmos o trecho de motocicleta, poderia ficar no bagageiro do carro, sem a necessidade de leva-la para o quarto em cada hotel que nos hospedássemos. Além dessa mala, levamos também duas bolsas de mão, cada uma com um dos nossos capacetes (com os intercomunicadores da Ultra Limited já instalados). As nossas passagens nos davam direito, para cada um, a duas malas de 23 kg (a serem despachadas), uma mala de 8 kg ou um item equivalente (bagagem de bordo) e uma segunda bagagem de mão, normalmente uma bolsa (nossos capacetes foram enquadrados nessa última categoria). Definida a bagagem necessária para rodar de moto, nos sobravam três malas de 23 kg (para despachar) e duas bagagens para carregar a bordo. Com essa definição a nossa opção foi levar, além da bagagem específica para o moto turismo: duas malas de 23 kg (uma para cada um, sem utilizar o expansor), uma mala de bordo com o básico para nós dois em caso de um eventual extravio de bagagem (dentro dessa mala também foi a bolsa da Sandra, para evitar que quisessem glosar uma bagagem de mão) e uma mochila que continha o que eventualmente precisaríamos acessar nos aeroportos e dentro do avião (passaportes e demais documentos, carregadores para os celulares, medicamentos, etc.; nela também estava a GoPro e seus acessórios). Dentro dos capacetes colocamos as almofadas de pescoço e os tapa-olhos a serem utilizados no trecho noturno. Utilizamos, dessa forma, uma mala de 23 kg a menos do que tínhamos disponível; uma reserva para eventuais compras no EUA que nos exigissem mais espaço do que tínhamos disponível nas malas que já estávamos levando. Ainda sobre a bagagem, optamos por comprar capas coloridas para as malas, com dois objetivos: protege-las e torna-las bem visíveis nas esteiras dos aeroportos; cumpriram as duas funções... mas algumas delas ficaram bastante judiadas (os estragos poupados às malas foram transferidos para as capas protetoras; se considerar o custo benefício, quase não compensa; mas se considerar o quanto ajudam na visualização das malas nas esteiras, aí temos um grande ganho). Sobre as bagagens é necessário ainda destacar: (a) é necessário colocar etiquetas de identificação que sejam bastante resistentes; as nossas foram rasgadas e quebradas; no retorno tivemos de comprar uma fita e reforça-las para que não fossem arrancadas, deixando as malas sem identificação; e (b) é bastante útil comprar uma balança específica para pesar as malas (balança digital, de bolso, na qual se pendura a mala para pesar, o que garante que você não terá nenhuma surpresa na hora que depositar as malas na balança da companhia aérea; são baratas e muito úteis).
ESCOLHA DOS VÔOS – essa parte envolve um maior ou menor número de elementos, dependendo das manias de quem viaja... kkkk... pessoalmente não gosto de viajar em Airbus, prefiro os aviões da Boeing; então isso direciona, pelo menos em parte, a busca das passagens. É claro que um ponto central é o preço; se dependesse apenas da escolha com base em avião e empresa, iríamos com a Gol e suas conexões; mas os preços estavam muito acima da concorrência. Tentamos então buscar opções na Decolar (https://www.decolar.com/), mas aí surgiu outro problema: o tempo de conexão. O ingresso nos EUA precisa de um tempo razoável, no aeroporto de chegada, para os trâmites burocráticos. É necessário entrar na fila da imigração e passar pela entrevista com os agentes responsáveis e pela vistoria da bagagem de mão; e depois é necessário pegar o restante da bagagem na esteira e despachar novamente para o destino final. Quando o vôo é direto para o destino final, isso é mais tranquilo; para Las Vegas a opção direta disponível nas datas era pela Latan (descartada pelo motivo Airbus e porque era um vôo muito longo). Na Decolar as passagens disponibilizadas eram todas com conexões muito curtas nos aeroportos americanos, entre uma hora e uma hora e meia; o recomendável, nessas conexões, é um tempo de algo em torno de três horas. E havia ainda a questão do tempo de conexão no Brasil; também eram muito curtos e qualquer atraso no primeiro trecho (em especial na ida) poderia fazer com que perdêssemos o embarque para o EUA e colocássemos em risco o primeiro trecho da nossa viagem terrestre. Decidimos então optar pelo método tradicional: uma agência de viagem. Por um preço muito próximo dos mais baixos oferecidos no site da Decolar (uma diferença de aproximadamente R$ 200,00 em cada uma das duas passagens) compramos bilhetes com tempos de conexão dentro do que queríamos (mínimo de duas horas das conexões dentro do Brasil e em torno de  três horas nas conexões nos EUA); trechos brasileiros pela Avianca (ida, único trecho com Airbus) e Azul (retorno, Embraer) e trechos americanos pela United Airlines (Boeing). Além disso, decidimos viajar com um dia de antecedência em relação ao dia oficial no qual viajaria o grupo (não fomos os únicos; em torno de 50% dos motociclistas optou por antecipar a chegada em Las Vegas). Dois motivos nos levaram à essa opção: (a) não correr o risco de perdermos a saída do comboio de motocicletas em razão de atrasos ou cancelamentos de vôos; e (b) poder comprar alguns itens que não tínhamos levados para a viagem de HD (eu precisava pelo menos de luvas e de uma bandana para colocar na cabeça, por baixo do capacete); e a Sandra precisava de botas. Não queríamos correr o risco de chegar no dia de pegar as motocicletas e não ter tempo ou mesmo não encontrar o que precisávamos. Além disso, antecipar em um dia a chegada em Las Vegas, nos daria um tempo maior para turistar e, em especial, para nos adequarmos ao fuso horário (quatro horas a menos que no Brasil). Relativamente ao que levar nas malas (além da lista específica para utilizar quando estiver pilotando), a lista abaixo pode servir como um guia inicial:
Documentos:
Carteira de Identidade
Carteira de Motorista
Agenda e comprovantes de inscrição e reservas de hotel
Cartões de crédito (se for para o exterior, liberar antes de viajar)
Dinheiro (se for para o exterior, levar moeda local)
Cartões de visita, se tiver
Se for para o exterior, levar também:
Passaporte
Permissão Internacional para Dirigir (PID)
Seguro pessoal (saúde e vida)
Utilitários:
Celular e carregador (se for para o exterior, ver planos específicos junto à operadora)
Máquina fotográfica e/ou filmadora e carregador + cartões de memória
Notebook e carregador + adaptador para copia dados dos cartões de memória
Óculos de sol (e de grau se utilizar)
Nécessaire com escova, pasta de dente, pente, cortador e lixa de unhas
Medicamentos básicos e de uso contínuo
Aparelho ou equipamentos de uso pessoal (surdez, apneia, etc.)
Se for para o exterior, levar também:
Adaptador de tomada para os carregadores
Roupas:
Cuecas e meias (pelo menos um jogo para cada dia de viagem)
Camisetas (mangas curta e longa)
Calças (pelo menos uma jeans + uma para sair)
Jaqueta (pelo menos uma leve; normalmente é frio dentro do avião)
Calção de banho e bermuda
Pijama (ou outra roupa da dormir)
Blusa (dependendo do destino e temperatura)
Casaco, camisa social e gravata se for visitar ambiente que exija esse tipo de traje
Sapatos, sapatênis e/ou botas (dependendo da viagem)
Tênis para caminhar
Chinelos

DÓLARES X CARTÃO DE CRÉDITO – essa questão é uma daquelas sobre as quais sempre há divergências e riscos. A nossa experiência, em viagens anteriores, foi de que pagar com cartão de crédito foi mais vantajoso. Quando se compra dólares (ou outra moeda estrangeira), sempre se paga acima do valor oficial; e quando se paga com cartão de crédito, se paga o dólar oficial (no meu caso, do dia do vencimento do cartão) e mais o IOF de 6%; regra geral o dólar oficial somado ao IOF não ultrapassa o valor do dólar que compramos nas lojas de câmbio e bancos, além de ser mais seguro. Nesta viagem específica estávamos comprando dólares para dividir os gastos entre moeda e cartão; uma forma de trabalhar com menor risco, considerando a grande oscilação do dólar. Mas quando o dólar bateu nos R$ 4,20 desistimos. Já tínhamos um valor razoável, somando um saldo de 2017 e os valore adquiridos no primeiro quadrimestre deste ano e comprar por esse valor, havendo uma queda posterior, seria uma perda irreversível. Chegando aos EUA, fizemos a primeira compra, na loja da HD, utilizando dólares; a partir daí praticamente utilizamos apenas o cartão crédito, com exceção do pagamento de combustível e situações excepcionais em lugares onde o cartão não era aceito ou houve problema com a maquininha. A opção foi apostar que o dólar cairia após o resultado do primeiro turno das eleições (o primeiro cartão utilizado venceria uma semana depois) e em especial que cairia após os resultados do segundo turno (o segundo cartão utilizado vence uma semana depois). Até agora a aposta deu certo, o dólar está caindo. Mas essa escolha é muito pessoal, embora seja recomendável considerar alguns elementos: (a) cartões de crédito são mais seguros para carregar do que dinheiro vivo; (b) moedas estrangeiras devem ser comprados em períodos de estabilidade da moeda e não na véspera da viagem; (c) moedas estrangeiras devem ser compradas em lojas de câmbio autorizadas ou em bancos; e (d) eventuais oscilações podem ocorrer pelos mais variados motivos políticos e econômicos. Em relação aos cartões de crédito é necessário lembrar que precisam ser cartões internacionais habilitados para serem utilizados no exterior (no nosso caso o aplicativo do banco permite autorizar e desautorizar no próprio celular, o que facilita muito). Além disso, a reserva de hotéis por aplicativo pressupõe a informação de cartão de crédito internacional no qual podem, eventualmente, ser realizados bloqueios ou mesmo cobranças; e a locação de veículos inclui, regra geral, o bloqueio de valores no cartão de crédito para garantir eventuais despesas oriundas de sinistros. Ou seja, para viajar para o exterior a posse de cartão de crédito internacional com um saldo disponível razoável é absolutamente necessário. De outro lado, portar um determinado valor em moeda corrente no país de destino é fundamental para ingressar no país (alguns países inclusive possuem um valor mínimo) e também porque o cartão de crédito pode não ser aceito em determinados estabelecimentos, bem como pode ser danificado (por isso é recomendável levar mais de um cartão, de bandeiras diferentes).

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