RODANDO
PELO OESTE AMERICANO – 25-26/9/2018
Pós-diário
de Bordo 12 – San Francisco
(Loja HD, Golden
Gate Bridge, Sausalito Village,
Lombard Street,
Chinatown e Pier 39)
Iniciamos este pós-diário resumindo o
que já postamos no anterior. O objetivo é que ele contenha a descrição geral da
nossa estada em San Francisco; mas o foco do texto são os dois dias que ficamos
integralmente na cidade. Nesse período nos hospedamos no Rodeway Inn & Suites Ocean Beach (https://www.choicehotels.com/california/san-francisco/rodeway-inn-hotels/caf19?source=gyxt) que fica próximo da Golden Gate, o principal cartão postal da cidade.
O hotel era no estilo dos motéis
americanos, com as portas para o pátio, garagem externa e acesso ao segundo
piso (onde era o nosso quarto) por escada. As acomodações eram um pouco
antigas, mas amplas e confortáveis e incluíam frigobar, cafeteira e forno
micro-ondas.
Na noite da chegada, saímos para
jantar no The Beach
Chalet Brewery & Restaurant (https://www.beachchalet.com/#new-page), um dos restaurantes mais conhecidos da cidade, pelo menos pela
pesquisa que fizemos na internet, situado na extremidade Oeste do Golden
Gate Park, a menos de 500 metros
do nosso hotel.
25 de janeiro –
nosso primeiro dia integral em San Francisco
Em nosso primeiro dia integral em San
Francisco, levantamos cedo e fomos ver o café da manhã. Já tínhamos sido
avisados que o café se restringia a um pequeno lanche e à bebida e que não
havia um refeitório. Tivemos que pegar na recepção e levarmos para o quarto
onde tomamos. As opções eram bem pobres:
dois tipos de bolos e uma térmica com café. Havia, também, bandejas, pratinhos
e copos descartáveis. Foi o desjejum mais simples oferecido nos hotéis por nós
reservados, mas cumpriu seu papel.
Na noite anterior, tínhamos comprado pela internet o passe de dois dias da Big Bus (https://www.bigbustours.com/en/san-francisco/san-francisco-bus-tours/). Este ônibus turístico (daqueles vermelhos, de dois andares, que existe em várias cidades) funciona no sistema hop-on hop-off. Com ele tivemos acesso aos principais pontos turísticos da cidade, descendo e passeando onde desejávamos, retomando depois o trajeto em outro veículo. A empresa fornece um App que permite saber os horários, itinerários e mesmo a localização dos ônibus em circulação.
Antes de sairmos confirmamos no
aplicativo o ponto mais próximo para pegá-lo. Ele fica em frente à California Academy of Sciences (https://www.calacademy.org/), situada no Golden Gate
Park (https://sfrecpark.org/parks-open-spaces/golden-gate-park-guide/). A informação que tínhamos era que no local poderíamos
pegar nossos tickets impressos para usar nos ônibus. Procuramos, perguntamos e
ninguém sabia nos informar nada com precisão. A informação final de uma
recepcionista foi de que, naquele dia, o trajeto era gratuito e que não
precisaríamos dos comprovantes de pagamento. Fomos para a parada, exatamente na
frente da Academia, e ficamos aguardando.
Nesse ponto passam os ônibus de várias
empresas, e não apenas da Big Bus. Tanto que o primeiro que tentamos pegar não
era o nosso. A partir dessa experiência passamos a ter maior cuidado ao parar e
entrar nos coletivos. Após alguns minutos de espera o transposto esperado
chegou. Entramos e nos pediram os tickets; repassamos a informação recebida, de
que não seriam necessários naquele dia, mas esta informação não procedia. Informamos
então que tínhamos comprado os passes pela internet, mas não estavam impressos;
a resposta foi de que eles seriam impressos ali, no próprio ônibus, de forma
imediata. Bendita tecnologia!
Embarcados, fomos para o andar
superior para ter uma visão melhor dos pontos turísticos da cidade. Na
sequência avistamos a Golden Gate Bridge (http://www.goldengatebridge.org/), ou seja, nosso primeiro ponto turístico seria
exatamente aquele que é considerado o cartão postal da cidade. Atravessamos a
ponte, em grande parte encoberta pela neblina, e paramos na cabeceira do lado
oposto, onde há um mirante para observar e tirar fotografias. O ônibus faria
ali uma breve parada. Havia duas opções: esperar ou pegar outro ônibus para Sausalito Village (https://www.sausalito.gov/). Havíamos comprado o pacote que incluía esse
passeio complementar, então essa foi a nossa escolha; dessa forma faríamos já
na manhã do primeiro dia os dois passeios que ficavam desse lado da cidade.
Sausalito Village é uma pequena cidade turística situada na baía de San Francisco, próxima à extremidade norte da Golden Gate Bridge. Destaca-se pelas lojas, restaurantes e pelas belas casas construídas entre o mar e a encosta. É um belo local para passear a pé e apreciar os detalhes da arquitetura local. Para quem for ficar vários dias em San Francisco, esse é um local para permanecer mais tempo. Como tínhamos apenas dois dias, nossa estada ficou restrita a algo em torno de uma hora, com direito a uma pequena caminhada pela rua que margeia o mar e muitas fotografias.
Concluído esse breve passeio,
retornamos ao ponto do ônibus. Quando partimos a neblina já estava menos
espessa, pudemos apreciar de forma muito mais adequada a beleza da Golden Gate Bridge; também conseguimos
tirar fotos com a ponte aparecendo de forma mais efetiva do que as feitas
anteriormente. A nossa opção foi seguir até uma parada que ficava próxima a uma
iPlace - queríamos comprar cabos de carregamento e conhecer o novo iPhone.
Descemos do ônibus e usando o Google
Maps, rapidamente chegamos à loja da Apple. Olhamos os lançamentos e compramos
os cabos que queríamos (cabos para deixar no carro, na moto e na mochila para
não precisar toda vez ter que lembrar de colocar na mala). Também comprei fones
sem fio para dar de presente para minha filha.
Quando saímos da iPlace avistamos uma
loja de material fotográfico e nela ingressamos, pois precisávamos da caixinha
de fixação da GoPro que havia quebrado. Havia uma original na loja, mas fazia
parte de um kit com outros suportes incluídos, o que aumentava muito o preço.
Depois de alguma conversa, o vendedor consultou alguém na parte de trás da loja
e retornou com uma proposta: nos venderia o kit pelo preço da peça que
queríamos. Negócio fechado!
Em seguida, por volta das 14 horas,
estávamos com fome, e então passamos a procurar um local para almoçar usando o
Google Maps. Escolhemos um restaurante e nos dirigimos a ele; já estava
fechando. Caminhamos mais um pouco e vimos um pequeno restaurante de massas. Entramos
e decidimos almoçar ali: era um restaurante simples, com preço bastante
acessível, daqueles que você escolhe a massa e o molho e eles montam o prato em
poucos minutos. Almoçamos bem, a massa estava gostosa e foi nossa refeição
(excluídos os hot dogs) mais barata no período em que estivemos nos EUA.
Depois do almoço, pegamos novamente o
ônibus, dessa vez o destino era uma boutique da HD, a Alcatraz Harley-Davidson (https://www.sanfranciscohd.com/check-out--the-wharf-store). A loja ficava bem perto do ponto inicial de
partida dos ônibus da Big Bus e do Pier
39. Descemos em um dos pontos próximos da loja e a ela nos dirigimos.
Olhamos e experimentamos bastante, acabamos comprando uma camiseta para mim e
uma camisa para Sandra (ela tinha batido o olho e adorado). Saindo da HD,
passamos por algumas outras lojinhas da região procurando ofertas e
lembrancinhas. A Sandra comprou alguns chaveiros; no mais deixamos para comprar
no dia seguinte, quando teríamos mais tempo e visitaríamos outras lojas.
Pegamos novamente o ônibus e descemos
próximos do Yerba Buena Gardens (https://yerbabuenagardens.com/), onde mais tarde tomamos um belo café.
Dedicamos o resto do dia – que não era muito – a passear pela região e, em
especial, a visitar algumas lojas e realizar pequenas compras. Nosso retorno
para o hotel, devido ao horário, foi de Uber. Antes de embarcarmos passamos em
um mercado e compramos sanduíches e vinho californiano. Nessa noite nosso
jantar seria no quarto, pois considerando o cansaço do dia turistando e a
ausência de maiores opções na região do hotel (não queríamos repetir o
restaurante do dia anterior que tinha nos trazido uma certa decepção), essa era
a melhor escolha. E foi o que fizemos.
26/10– Nosso segundo dia
integral em San Francisco
Depois do café, caminhamos somente até
a California
Academy of Sciences onde pegamos o Big Bus. O
roteiro do ônibus é padrão; então retornamos à Golden
Gate Bridge e novamente a
atravessamos. Mas, desta vez, ficamos próximos ao ônibus; retornaríamos com
ele, já que o nosso destino seria o outro lado da cidade para visitar Lombard Street, Chinatown e Pier 39.
Fomos com a Big Bus até a mesma
parada na qual havíamos descido no dia anterior. Segundo o mapa dali teríamos
acesso à Lombard Street (https://www.dicasdacalifornia.com.br/2015/10/rua-lombard-street-em-san-francisco.html).
Só não contávamos que teríamos uma longa e íngreme subida pela frente até que
chegássemos ao alto. O ponto turístico efetivo, a rua com o maior número de
curvas do mundo, ficava do lado oposto. Seria necessário subir o morro para
depois poder fotografar e descer pela famosa rua.
Foi muito, mas muito cansativo
realizar a subida. Tivemos de parar algumas vezes para recobrar o fôlego, mas
chegamos ao cume. E de cima foi possível observar e fotografar o pequeno trecho
da rua empinada e suas sucessivas curvas. Descemos pela calçada lateral
observando o trânsito dos carros e tirando fotografias. Ao chegarmos na sua
parte inferior, percebemos que dali o visual era muito melhor: nova sessão de
fotografias. Nesse local encontramos um casal de brasileiros, também de Santa
Catarina, e com eles conversamos por alguns minutos.
Concluída essa etapa do passeio
observamos o mapa e procuramos o ponto de ônibus mais próximo. Localizado,
seguimos nosso caminho, agora descendo ladeiras. No meio do trafeto encontramos
um café brasileiro em San Francisco -
o Café de Casa (https://www.cafedecasa.com/). Paramos para um lanche, havia pão de queijo,
coxinhas, guaraná, paçoca e outras opções bem brasileiras. Tomamos café e
comemos pão de queijo. Também conversamos um pouco com as brasileiras que
estavam trabalhando no local.
Depois retomamos nosso trajeto, indo
ainda a pé até Chinatown (https://www.dicasdacalifornia.com.br/2015/10/chinatown-em-san-francisco.html).O Bairro Chinês de San Francisco é muito bonito. Optamos por atravessá-lo a pé, sem
pressa, entrando em algumas de suas lojas e observando a variedade de produtos.
No início da nossa caminhada passamos por muitos mercados de frutas, de legumes,
de carnes e de pescados. Gradativamente essa paisagem foi dando espaço às lojas
de decoração e de roupas. Acabamos comprando apenas um hobby para a Sandra, mas
tiramos muitas fotografias.
De Chinatown fomos para o Pier
39 (https://www.pier39.com/), não recordamos mais se a pé ou de ônibus (a
memória está falhando). De qualquer forma, a distância não era muito longa. No Pier 39, almoçamos Hot Dogs, comprados
em uma barraquinha de rua, e passamos o restante da tarde visitando lojinhas
que existem no local, fazendo compras e tirando fotografias.
À noite, contrariando o desejo da Sandra, saímos para o
passeio noturno incluído no pacote que havíamos comprado: a temperatura chegou
a 12ºC. Quando entramos no ônibus, não havia mais lugar na parte de baixo, que
é fechada, tivemos que ir na parte aberta. Em muitos momentos o vento era
cortante e havia neblina - a Sandra passou muito frio. Conseguimos ver muito
pouco das luzes da cidade. O passeio atravessa a ponte e leva para um ponto que
é considerado o melhor local para apreciar San
Francisco à noite, no entanto, com a neblina não conseguimos apreciar
adequadamente a paisagem. Foi uma experiência, ao mesmo tempo, gelada e linda.
Mas realmente não aconselhamos fazê-la em dias frios e com neblina, se a
fizerem, coloquem muita roupa para se protegerem do vento.
Depois de congelar no passeio noturno, precisávamos aquecer.
O ônibus nos deixou na Parada 1, próxima ao Pier
39. Quando estivemos ali mais cedo havíamos visto um restaurante que nos
pareceu interessante, o Cioppino's (http://cioppinos.letseat.at/). Foi ele o escolhido para comermos uma massa e bebermos algo que
nos aquecesse o corpo e a alma. Nesse dia não tomamos vinho e nem espumante,
mas sim um drink especial da casa, muito saboroso; a comida também estava muito
boa. Terminado o nosso jantar e já aquecidos, retornamos para o hotel novamente
de Uber.
Alguns leitores podem estar se perguntando se não visitamos
Alcatraz (na foto, ao fundo). Não, não visitamos. Foi uma decisão pessoal da Sandra, que não
desejava ir. O próximo pós-diário contará o nosso retorno à estrada, rumo à Carmel, incluindo paradas na HD San Francisco e no outlet de Gilroy.
Nesse dia, escrevi na minha página no
Facebook: “muito legal sentir a energia
dos amigos curtindo a nossa viagem... é como se estivessem conosco”. E essa
foi uma realidade que acompanhou todas as etapas da nossa viagem: nossos amigos
interagindo pelas redes sociais a cada vez que dávamos notícias; ou então
fazendo perguntas quando ficávamos muito tempo em silêncio. Realmente muito
legal.
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