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domingo, 29 de setembro de 2019

RODANDO PELO OESTE AMERICANO (15)

RODANDO PELO OESTE AMERICANO – 29/9/2018
Pós-diário de Bordo 15 – San Luis Obispo - Los Angeles
(Pacific Coast Highway, Malibu e Loja HD)

Acordamos, tomamos café, colocamos nossas malas no carro e partimos para o nosso último dia de estrada (https://goo.gl/maps/bAAcVx1K9YB2), de aproximadamente 330 km. Em Los Angeles entregaríamos o carro; os dois dias de turismo seriam de ônibus, van ou Uber. E depois seria hora de retornar ao Brasil. Antes de pegarmos a estrada, demos um último rolê pela cidade, agora de carro; também passamos em um posto de combustíveis e abastemos.
Nesse trecho da viagem, novamente pela Pacific Coast Highway, a direção esteve em grande parte do tempo com a Sandra - virei passageiro por algumas horas. Curtimos a estrada e fizemos paradas para fotos. Tudo tranquilo, como em toda a nossa viagem. Tirando as três vezes em que nos desviamos do percurso planejado (que nos perdemos... kkkk... e nos achamos novamente) não houve nenhum problema nem no trajeto rodado de motocicleta e nem no trajeto rodado de carro.
A caminho de Los Angeles passamos pela badalada Malibu Beach (https://www.visitcalifornia.com/br/attraction/malibu). Essa breve passagem nos fez relembrar de muitos filmes assistidos em nossas vidas. Malibu é um local que inclusive inspirou uma série de TV batizada de S.O.S. Malibu (http://www.adorocinema.com/series/serie-321/). O local é residência de muitos artistas e atores americanos. Infelizmente, poucas semanas depois de nossa passagem, Malibu foi atingida por um violento incêndio que destruiu um grande número de casas.
Em nossa chegada a Los Angeles, antes de irmos para o hotel, passamos pela Bartels’ Harley-Davidson (https://www.bartelsharley.com/) já que essa loja ficava exatamente no nosso caminho. Estacionamos o carro na frente da loja e entramos. Era sábado e como acontece no Brasil, havia café da manhã; na realidade havia água, café e pipoca. Pegamos saquinhos de pipoca e andamos pela loja olhando em especial jaquetas, luvas, camisetas e alguns acessórios.



Acabamos comprando camisetas da loja e um imã de geladeira da HD; para a Sandra compramos também um boné que ela adorou já no momento em que bateu o olho. Também encontramos a fichinha comemorativa dos 115 anos da Harley-Davidson que o nosso amigo Zunino havia pedido. A vendedora que nos atendeu esvaziou os potes cheios de fichinhas para procurá-la para nós. Encontrou três; comprei todas; uma presenteei ao Zunido; as demais ficaram conosco. Saímos da loja e guardamos as compras. Depois disso decidimos retornar à loja para bater uma fotografia com a vendedora que nos atendeu com tanto carinho. Também tiramos fotos apenas nossas na frente da loja.
Vencida essa etapa, era agora hora de almoçar, encher o tanque do carro e entregá-lo na locadora. Mas para isso primeiro teríamos de nos localizar em relação ao hotel para decidir qual a melhor logística a ser adotada. Colocamos no GPS o endereço e partimos. Ao chegarmos próximos ao hotel, avistamos também a locadora - ela ficava quase em frente. Então a melhor opção seria fazer o check in, retirar as malas e guardá-las no quarto, e apenas depois levar o carro para entregar na locadora. Antes disso, precisávamos abastecer; o carro teria que ser entregue com o tanque cheio e também tínhamos de almoçar.
Passando pela locadora e pelo hotel, avistamos um pouco mais à frente um Denny’s, próximo a um posto de combustíveis. Era perfeito. Fomos ao restaurante e almoçamos o de sempre. Nessa rede encontramos o fast food mais próximo de uma comida brasileira: carne grelhada, pão com alho e dois acompanhamentos entre arroz, purê de batata, batata frita, pepinos grelhados, brócolis e milho o preço, para o padrão EUA, era razoável.
Depois do nosso almoço, fomos abastecer, completando o tanque do Malibu. Em seguida nos dirigimos ao hotel, o Four Points by Sheraton Los Angeles International Airport (https://www.marriott.com/hotels/travel/laxfp-four-points-los-angeles-international-airport/). Estacionamos o carro, tiramos toda a nossa bagagem e nos dirigimos à recepção. Havia fila. De posse das chaves nos dirigimos ao quarto para deixarmos toda a nossa bagagem. Em seguida, descemos para levar o carro até a Avis.
Ligamos pela última vez o Malibu e nos dirigimos para a locadora. Primeiramente entramos na locadora errada; só percebemos quando já estávamos no estacionamento. Tivemos de sair e nos dirigir para a locadora correta, a Avis Car Rental. Dessa vez erramos o portão; fomos a um portão que não era o de entrada para entrega dos veículos. Depois de algumas tentativas, conseguimos chegar ao portão correto. Entramos... havia no chão uma barra de ferro com objetos pontiagudos, parecidos com pregos, e não sabíamos como agir. A impressão que tivemos era que se avançássemos os pneus seriam furados. Ficamos algum tempo parados até que um carro parou atrás de nós e fez sinal indicando que deveríamos avançar; e lá fomos nós. Percebemos então que rodando no sentido em que estávamos os objetos pontiagudos deitavam com a pressão dos pneus; apenas se estivéssemos rodando no sentido inverso eles furariam os pneus impedindo que o carro saísse.
Dentro do estacionamento fomos orientados a estacionar. Em poucos minutos um atendente veio até o carro com um equipamento eletrônico, fez as conferências e nos liberou. O nosso companheiro de viagem estava entregue, sem nenhum problema. Devolver o carro à locadora é sempre um alívio. O Malibu é um baita carro, em todos os sentidos; deixou saudades. O hotel era bastante próximo, em torno de 200 metros. Retornamos rapidamente, sob muito sol. A temperatura amena de San Francisco dava lugar novamente ao calor. Agora estávamos em Los Angeles, nosso último destino nessa viagem, e a pé.
No hotel, enquanto a Sandra arrumava as coisas no quarto, desci para descobrir onde poderia comprar água nas proximidades. E também se havia restaurantes por perto. Verifiquei que havia restaurante e lanchonete no próprio hotel. Na recepção informaram-me que havia uma liquor store a uma quadra. Aproveitei que já havia descido e me dirigi a ela. Comprei água e também percebi que havia alimentos disponíveis no local. Retornei ao hotel e subi para o quarto, precisava tomar um banho e descansar um pouco.
Depois de tomarmos banho conversamos sobre o jantar. Ambos estávamos cansados. Conversamos também sobre o café da manhã; este era o único hotel no qual a reserva não incluía o desjejum. Segundo a informação constante no Booking, o hotel oferecia café da manhã por módicos 32 dólares por pessoa, valor superior a R$ 120,00. Decidimos ir à liquor store e comprar um espumante e algo para comermos à noite. Não havia frigobar, mas no corredor havia uma máquina de gelo e no quarto um pequeno balde para resfriar a bebida. Também decidimos comprar alimentos para o café da manhã; o quarto tinha cafeteira e saches de café e de leite.


E assim procedemos. Enquanto o espumante gelava, aproveitamos para pesquisar sobre Los Angeles e as possibilidades que tínhamos para conhecer a cidade. Não daria para ser a mesma opção feita em San Francisco. Los Angeles é muito grande para irmos aos pontos turísticos que queríamos, precisaríamos usar vária linhas do ônibus turístico e provavelmente não teríamos tempo hábil para cumprir o roteiro.

Considerando essa situação decidimos consultar o hotel sobre a existência de pacotes turísticos. Informaram-nos que eles eram vendidos no próprio hotel e que a van nos pegaria pela manhã e nos deixaria no final da tarde. Entre os passeios oferecidos havia um que incluía os principais pontos que desejávamos conhecer. Então essa foi a nossa escolha: um city tour guiado. Tomada essa decisão, fizemos o nosso lanche e degustamos um excelente espumante californiano. O dia seguinte seria puxado.

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