RODANDO
PELO OESTE AMERICANO – 22/9/2018
Pós-diário
de Bordo 9 – Las Vegas - Ridgecrest
(Death
Valley Road)
Iniciamos
a segunda etapa da viagem pelo Oeste Americano agora nós dois e o carro;
até então, havíamos rodado de motocicleta e em grupo. O roteiro já estava
definido desde a saída do Brasil, inclusive todas as reservas de hotéis
realizadas. Nosso trajeto foi sair de Las Vegas em direção a San Francisco,
fazendo o trajeto por dentro dos parques nacionais; e, depois, de San Francisco
a Los Angeles, margeando o Oceano Pacífico pelo Highway 1.
Este primeiro pós-diário tem por objeto o trajeto de
aproximadamente 450 quilômetros de Las
Vegas a Ridgecrest, rodado por um caminho um pouco mais longo, via Shoshone, e passando pelo Death
Valley National
Park (https://goo.gl/maps/enCXiqoc2vD2).
Pela manhã saímos do hotel no hotel em Las Vegas, em torno
das 6 horas, pegamos uma carona com o Zuco que ia com carro da HT levar o Jean
e Márcia ao aeroporto. Aí pegaríamos o carro na locadora. O trajeto foi
tranquilo, curtimos nossos últimos minutos em Las Vegas, chegamos ao aeroporto
e despedimo-nos dos amigos que estavam retornando naquele dia para o Mato
Grosso, em seguida, foi nossa vez de desembarcar já na entrada da locadora.
Em Las
Vegas há uma central de locadoras junto ao aeroporto - estão todas no mesmo
prédio. Cada uma tem o seu local de atendimento e um espaço específico no
grande estacionamento. Dirigimo-nos ao balcão da Avis, já tínhamos o carro
escolhido e devidamente locado através da HT; acertamos tudo por WhatsApp no
nosso último dia motocando. Conferimos os detalhes, recebemos as chaves e o GPS
incluído no pacote escolhido e também contratamos um pacote adicional com todos
os seguros possíveis (kkkk... dirigir em um país desconhecido, no qual qualquer
problema custa caro, levou-nos a essa rápida opção). A locação era de um Ford
Fusion ou similar; recebemos um Chevrolet Malibu (http://g1.globo.com/carros/noticia/2016/01/chevrolet-malibu-primeiras-impressoes.html).
Com as
chaves em mãos e a localização do carro (eles não te levam até o carro e nem te
mostram como funciona), dirigimo-nos ao estacionamento. Localizamos facilmente
o Malibu na cor grafite, abrimos o bagageiro e acomodamos toda a nossa bagagem
(3 malas médias – de 23 kg –, uma mala pequena – de bordo – uma mochila e uma
bolsa feminina).
A
escolha por um carro grande tinha sido exatamente em razão da capacidade do
bagageiro. Não queríamos carregar nada na parte interna, pois bagagem exposta e
é um chamariz para ladrões nas paradas em que o carro fica sozinho. No início,
quando ainda planejávamos a viagem, havíamos pensando em um Mustang conversível
ou em uma SUV; mas essa situação nos fez desistir.
Acomodada a bagagem, que ficou no
limite do tamanho do bagageiro, retornamos ao espaço onde estavam as locadoras
e aproveitamos para tomar nosso café da manhã tranquilamente numa Starbuck;
pegamos a estrada em direção ao Death
Valley.



Começamos
nossa visita pelo centro de visitantes do parque, que
fica em Furnace Creek. É o coração
funcional e comercial do parque. Ali compramos nossos ingressos,
recebemos as instruções e visitamos as exposições existentes; estava muito
quente, temperatura acima dos 40ºC, o que nos levou a não demorarmos no local.
Feitas a fotos retornamos ao carro e ao ar condicionado.
Em seguida, cortamos o Death
Valley em direção à Ridgecrest – a
paisagem é belíssima e, ao mesmo tempo, assustadora. O clima seco e as altas
temperaturas geram uma paisagem desértica parecida com aquela que vemos nos
vídeos da Lua. No dia em que rodamos pelo parque, não havia muitos carros,
então foi rodar e curtir a paisagem externa no conforto do ar condicionado
interno.
A rota escolhida não oferecia maiores alternativas em termos de
alimentação, tínhamos trazido conosco água, um mix de
sementes e alguns outros tira-gostos. Com isso, a nossa decisão foi comer o que
tínhamos no carro e deixar para almoçar na chegada em Ridgecrest (https://ridgecrest-ca.gov/).
Chegando ao nosso destino encontramos uma pacata e bela
cidade, com muitos hotéis, lojas e mercados próximos da rodovia. Logo na
chegada vimos um Denny’s (https://www.dennys.com/), o nosso fast food
preferido durante a viagem. Estacionamos o carro, entramos, escolhemos uma mesa
e nos sentamos. Fomos rapidamente atendidos e pedimos um grelhado acompanhado
de arroz (que lembra o nosso 7 grãos), legumes e um pão grelhado. Tudo muito
bom!
Na sequência, passamos em uma drugstore para comprar um medicamento – a Sandra estava um pouco
resfriada. Ainda não acostumado com o controle remoto do Malibu, em vez de
trancar o carro, acabei abrindo o porta-malas (onde estavam todas as nossas
coisas) e entramos na farmácia sem perceber; só vimos quando retornamos ao
carro já com os medicamentos comprados. Mas estava tudo lá, intocado. Poderia
ter sido o final da nossa viagem se tivéssemos sido furtados naquele momento. A
partir daí passamos a conferir se o carro estava fechado em todas as nossas
paradas.
Com o carro abastecido decidimos
passar no Walmart para comprar água e
vinho/espumante; também queríamos procurar alguns itens da lista de compras que
estávamos buscando e ainda não tínhamos encontrado. Nossa opção, depois da
visita ao mercado e de um breve passeio de carro pelos arredores, foi irmos
para o hotel para tomarmos um banho e descansarmos.

No início da noite saímos para
lanchar, queríamos fazer uma refeição mais rápida, talvez um lanche. Como não
encontramos nada que nos agradasse, acabamos comprando sanduíches prontos e
espumante no mercado, fizemos nossa refeição no quarto e fomos dormir. O
espumante, associado ao medicamento para gripe que a Sandra tomou, teve um
efeito poderoso. Os sintomas que ela estava tendo passaram, mas o sono a
derrubou completamente.
Com isso, Ridgecrest acabou sendo apenas um ponto de passagem na nossa
viagem, sem que a tivéssemos explorado; apenas o pouco que rodamos de carro
depois do almoço e no dia seguinte antes de pegarmos a estrada. Mas, ficou a
imagem de uma cidade organizada e agradável.
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