No início da década de 80 a concorrente direta da Honda no Brasil era a Yamaha. As suas motocicletas, diferentemente das da Honda, tinham motores 2 tempos, hoje proibidos em razão de serem altamente poluidores; uma senssata medida em defesa do meio ambiente. Esses motores exigiam que além da gasolina se utilizasse óleo 2 tempos, que era misturado à gasolina através de um sistema presente na própria motocicleta (era feita a mistura diretamente no tanquei). Para isso elas contavam com um reservatório em separado, no qual era colocado o óleo; acompanhar o nível do óleo era fundamental, sob pena de o motor "ir pro saco". Da Yamara tive duas 125 cc, uma RS e uma RX.
A RS eu comprei usada, mas na revenda autorizada (a concessionária se chamava Etges e ficava na minha cidade Natal, Santa Cruz do Sul, RS). Foi uma boa companheira. Sempre lembro que um dia fui jogar futebol na AABB de Rio Pardo (fui funcionário do BB de 1976 a 1984 e no início da década de 80 presidi essa AABB - lembranças de um passado em parte muito feliz, pelas pessoas com as quais convivi, mas também muito chato pelo trabalho no BB; sinceramente, ser bancário é muiiito chato)... bem, voltando ao caso, nesse dia o filho de um colega derrubou a moto estacionada, o que provocou um leve afundamento em um dos lados do tanque, de cor vermelho escuro; preferi apenas mandar "alisar com massa" e colocar um decalco de águia; acredito que ficou legal, personalizada.
A RX comprei nova. Não lembro de ter me dado qualquer problema. Também foi uma boa companheira. Era marrom; uma cor estranha para uma motocicleta, mas também diferente. Quer dizer, diferente se fosse hoje; na época era a cor na qual a fábrica produzia e portanto se encontrava muitas delas nas ruas.
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